Vaji pru mare ou naum vaji?
O ilhéu tradicional é pescador nato, como a arte de pescar fosse um legado deixado por seus antepassados açorianos. Naqueles tempos, pela sobrevivência na nova terra, com seus conhecimentos e com o auxílio do indígena, superou obstáculos e fez da pesca artesanal uma de suas principais atividades de subsistência. Nesta seção relacionei uma variedade de artefatos de pesca, mais conhecidos como "Tralhas", que são utilizados até os dias atuais pelos manezinhos da Ilha.
"A pesca é quase tão antiga quanto o homem, quase tão velha quanto a fome" J. Thoulet
O Anzol
O anzol é um pedaço de arame de ferro ou aço, curvo, galvanizado, tendo em seu ramo menor terminado em ponta afiada e munido de uma farpa ou barbela e no mais longo rematado por pequena alça ou por um achatamento para fixação da linha. São as partes do artefato: volta - a curva do anzol); braço - a parte mais alongada: barba - a farpa; e empate - a parte de fixação da linha. Os anzóis de empate achatado são preferidos aos de alça pois, fixada a linha ao braço do artefato, fazendo corpo com ela, não se move para lado algum. Há várias formas de empatar ou enfusilar a linha. O processo mais simples é o seguinte: de 6 ou 8 centímetros do extremo da linha dá-se uma laçada e por dentro desta passa-se outra vez a ponta mais curta da linha. Passa-se então, o braço do anzol nas duas voltas do oito assim formado e aperta-se com força. Os primeiros anzóis para captura de peixes pequenos datam de 4500aC.
A Linha
A linha de pescar, é um fio de nylon ou de fibra vegetal utilizadas na confecção quase todos artefatos de pesca. Apresentada em diversas bitolas conforme a especificidade e utilização. Encontrada em carretéis em dimensões ou metragens diversas. Há também linhas de cobre. Antigamente, eram os próprios pescadores ou suas famílias que preparavam as linhas de pesca. Em tempo conveniente colhiam os capuchos de algodão, que eram levados a uma espécie de laminador - o descaroçador, para retirar as sementes. Limpos, eram os flocos batidos e fortemente rufados com baquetas de madeira sobre largas almofadas, formando-se assim grandes pastas alvacentas. Essa operação, executada geralmente por mulheres em longos serões à luz fumacenta das pombocas chamavam "bater algodão". Em seguida preparavam as estrigas que enrolavam nas rocas e passavam a fiação pelo processo do fuso à mão. Preparado o fio, levavam-no a novo aparelho - o carretel, afim de ser convenientemente torcido na bitola desejada. Prontas as linhas, conforme sua utilização, eram tingidas ou não com as cascas de certas árvores. Além do algodão, as fibras do "tucum" e do "gravatá" devidamente maceradas eram também muito empregadas para confecção da linha.
Tralha de Linha
Caniço, Cana ou Vara de pescar
É uma vara de bambu de 3 a 4 metros, bem flexível, afinado para o extremo superior. A elasticidade é requisito básico para um bom caniço para neutralizar os esforços do peixe. A linha, deve ter no mínimo o comprimento da vara ou pouco mais. Os tipos de linha que eram utilizados - hoje substituídos pelo fio de nylon, são: fio de algodão, tucum, gravatá e arame. Para levar a linha ao fundo põe-se a "chumbada" e para indicar a ferrada do peixe um "flutuador" de cortiça ou isopor.
Linha de arremesso
É um fio de pequena bitola que pode ser lançado da costa ou embarcação. Pode ser de duas espécies: a de varejo e a de fundo. Há tempos atrás, a linha era feita de fio de algodão tingido, medindo de 19 a 25 braças de comprimento ligada a um pedaço de arame de uma braça de longo chamada "alça, estrôvo ou estrovadura". O arame, nessa ocasião, antes de ser empregado, era cozido em azeite, afim de adquirir grande flexibilidade. O estrôvo é enfuzilado no anzol. Na linha de varejo, coloca-se a chumbada, neste caso, "cambão" e tem cerca de 20cm (6 dedos) de longo, meio palmo (11cm) distante do anzol; na linha de fundo, a chumbada, neste caso, "corrico" e medindo palmo e meio (33cm), é fixada a 7 ou 8cm do anzol. Atualmente, o fio empregado é o de nylon.
Espinhel
Consiste de uma linha grossa, geralmente de 50 a 200m de comprimento e chamada "madre", tendo nela fixos em intervalos iguais (2 a 3m) pedaços de linha mais fina, entre 30 e 50cm de comprimento (cambão), munidos de anzóis. Um dos extremos da madre, dobrado, a que chamam "inhapa", é ligado à alça de uma "poita" que se fundeia, tendo a marca-la com um "catuto de pescoço" como bóia. Feito isso, vão-se arriando a madre até distende-la completamente, fixando o outro extremo da mesma forma. Dependendo a necessidade, costuma-se colocar catutos em intervalos iguais de 50 ou 100 anzóis, entre os extremos do espinhel. As iscas variam com o peixe que se deseja pescar. Após o uso, guarda-se o espinhel em um canudo de bambu com um longo entalhe no sentido longitudinal para nele enfiar as alças para não embaraçarem. Quando se prepara o espinhel para ser lançado, colhem a madre em aduchas regulares ao centro de um cesto raso de cipó e vão prendendo os anzóis à borda do cesto. Uma outra espécie de espinhel é o de vara. Tem a mesma forma ao outro, variando apenas, o modo de utilizar. Em vez de ser fundeado com poitas, é esticado entre duas varas de bambu, fincadas no fundo.
Catuero
Consta de uma linha simples, com flutuador e chumbada proporcionais ao peixe que se tem em vista. A linha é ligada a uma vara de bambu fincada a beira do mar ou rio.
Tralha de Rede
A Rede
As redes são tecidos de malha destinados a pesca da maioria dos peixes. Chama-se "malha" a cada abertura romboidal entre nós sucessivos. As malhas de uma rede variam em tamanho de acordo com o peixe a que é destinada. Não é necessário grande arsenal para se fazer uma rede, é bastante dispor-se do fio necessário, de várias agulhas das "malheiras", de uma tesoura ou faca de ponta rombuda e, finalmente, conhecer-se o ponto. O fio antes empregado, era o algodão, tucum, gravatá e o barbante, atualmente usa-se o fio de nylon. As agulhas podem ser de bambu, pitangueira, osso, metal em diferentes tamanhos na forma de uma naveta achatada. Na parte inferior apresenta um entalhe retangular ou "pé"; a curva interior, vazada, de "volta"; a pequena barbela central, de "lingua"; e a extremidade superior afinalada, de "bico". As malheiras são pequenas réguas de madeira de diferentes larguras, com as quinas boleadas, destinadas a determinar a abertura da malha. A largura representa meia-malha. A medida da malha pode ser feita tanto na diagonal quanto de nó-a-nó. A altura e o comprimento de uma rede são medidos em "braças" (abertura de braços), metros ou "cento" (cem nós - cinqüenta malhas). A largura ou abertura das malhas é medida enfiando nelas, diagonalmente, as pontas dos dedos ou a mão espalmada. A superfície de uma rede chamam "pano" e é dividida, nas de tainha e arrasto, em cinco partes iguais no sentido longitudinal; as duas partes extremas denominam "mangas", a do centro "copo" ou "enxuga", e as intermediárias de "contra-enxuga". Nas demais, mangas e copos, somente. Dá-se o nome de "tralha" a cada um dos cabos com que se guarnece todo o perímetro da rede. Na tralha superior da rede, em espaços de meio-palmo dispõem-se as "cortiças" (rodelas de madeira em formato circular, da corticeira). Na tralha inferior da rede, em intervalos curtos e iguais, dispõe-se as "chumbadas" ou "chumbeiros" que, em alguns casos podem ser substituídos por saquinhos de areia ou "pandulhos". As redes podem ser encontradas em dois grandes grupos, quanto ao seu emprego: redes de malha ou de malhar, e redes envolventes ou de volta. Sendo que as primeiras subdivididas em: fixas de fundear ou espera, e volantes; e as segundas em: de cerco volante, de arrastar, arrastão ou arrasto, e de suspensão ou caceio. As redes podem ainda, segundo sua confecção, ser distribuídas em três classes: redes de malha simples; redes de pano; e, redes de saco.
Redes de Malhar
São redes de 180, 200 metros de comprimento, ou até mais, com 8 a 9 metros de altura, com malhas de 4,5 a 6cm de nó a nó. Suas cortiças são redondas para manter a verticalidade da rede. Antigamente, quando de fibras ou algodão, eram tingidas de escuro para pescar a noite e iludir o peixe. Estas redes são utilizadas de duas formas: de volta (cercar redondo) e de caceio. São alguns tipos de rede dessa categoria: De Volta; Bate-bate; Caceio; Tresmalhão; Cai-cai; De Fundear; Caçoal; Feiticeira; De Bambu ou Picaré; Puça; Tarrafa. Alguns tipos, das mais comuns, que são: Feiticeira, Puça e Tarrafa.
Feiticeira
Esta espécie de rede consta da superposição de três panos de malhas diferentes entralhados na mesma tralha. Geralmente em torno de 20 braças por 1 metro e meio de altura. O pano interno com malhas gradas, se interpõe um outro pano de malhas médias, e um pano externo de malhas miudeiras mais frouxo que os outros. A parte superior possui cortiças e na inferior chumbadas a fim de manter sua verticalidade. O peixe aprisionado, se pequeno, penetra pelas malhas mais largas dos panos extremos (albitanas) e vai para o centro; se grande, emalha-se logo nos primeiros. Antes de fundear esta rede deve-se ter o cuidado de puxar a rede do centro, para que não fique muito distendida, pois neste caso dificulta a captura do peixe.
Puçá
É um tipo de rede que tem a forma de um saco coador. A sua malha é miudeira. Na boca do saco fixam-se duas pequenas varas, que servem para abri-la convenientemente e manobrar com o aparelho. Sendo que, no fundo do saco é fixada um cordão que serve para vira-lo do avesso e despejar o pescado. Normalmente empregada para a pesca do camarão à beira de praia. Tomando-se das duas varas a pé ou na canoa fazendo deslizar vagarosamente o aparelho. Com o deslocamento a boca abre, colhendo o camarão, por onde passa.
Tarrafa
É uma espécie de rede de mão, antes tecida com fio de algodão simples ou dobrado, linha torçal, barbante, fio de gravatá ou tucum, atualmente fio de nylon. As malhas são miúdas, variando de acordo com o pescado desejado. Começa-se a tecer uma tarrafa a partir de um número reduzido de malhas (14, no geral) para até 800 de roda ou mais, variando de acordo com o tamanho que se quer, contando que ela tome forma triangular. Para isso, aumenta-se uma malha de duas em duas carreiras. A essa malha que cresce, dá-se o nome de "crescente". Antigamente, para dar a forma cônica a peça, fazia-se a cozedura dos lados. No parte superior da tarrafa ou "olho" fixa-se um cordel que toma o nome "fieira", e na base da mesma fica a "roda" que é guarnecida, de espaço em espaço, de pequenos cilindros de chumbo ou "chumbadas". Tarrafas grandes, têm a roda (perímetro) de 12 a 20 metros e o peso de 5 a 6 quilos. As chumbadas, geralmente, são reviradas para dentro formando uma espécie de saco ou "rufo", por meio de pequenos cabos ou "tentos". A tarrafa para camarão não tem rufo.
Lucas Boiteux, em seu livro "Pesca em Santa Catarina" descreve...
"...A operação de lançar a tarrafa - "tarrafear", demanda muita prática. Tendo a fieira ligada ao pulso esquerdo, fazem dela algumas duchas que apreendem com a mesma mão. Prendendo uma chumbada nos dentes, passam a mão direita por baixo da demais, conservando metade delas sobre o antebraço. Assim colhida a tarrafa, dão um balanço ao corpo para a esquerda, e descrevendo com o braço direito um rápido arco de círculo horizontal - o que chamam panear, lançam a tarrafa para a direita..."
Resumindo, não poderia-se ensinar tarrafear apenas descrevendo, como o fez Boiteux. É preciso, averiguar na fonte, isto é, ver o pescador em ação. Vale ressaltar que, após lançada a tarrafa, puxa-se vagarosamente através da fieira dando pequenos puxões secos (fazer "rufar") fazendo com que unam as chumbadas fechando a boca da tarrafa. O uso da tarrafa se faz oportuna nos dias nublados para que ao lançamento o peixe não a perceba. Em alguns casos, os pescadores jogam n'água algum objeto para aguçar a curiosidade da presa. Pescam a tainha lançando a tarrafa pela proa, e o camarão, lançando a tarrafa pelas bordas da canoa e vogando contra a maré.
Redes de Envolver
São redes de 300, 400 e até 600 metros de comprimento, cabos de até 1000 metros cada lado e altura de até 10 metros. São engenhos nefastos, verdadeiras vassouras que capturam o peixe mais devastam o fundo do mar. Com a dizimação da vida marinha na região, por conseqüência o pescado torna-se cada vez mais raro agravando a condição econômica das comunidades pesqueiras. Basicamente, as redes de arrasto ou arrastão diferenciam no tipo de pescado que se pretende. A rede de capim, que forma uma barreira ao passo que a maré vazante permita ao pescador capturar o peixe na descida da maré, talvez seja a menos nefasta entre as de sua categoria por apresentar, um tamanho menor que as suas coirmãs. Entretanto, as demais, atingem integralmente a vida marinha por onde passa. Lembrando que todas redes dessa categoria são proibidas pela Capitania dos Portos. São alguns tipos de rede dessa categoria: De Capim; Miudeira de Arrastar; Arrastão; De Tainha de Arrasto ou Caloar.
Arrastão
Esta espécie de rede foi muito utilizada pois entende-se na Ilha que "...tainha não pega no anzol". Justifica-se esta frase, por muito mais vantajoso pegá-las aos montes pelas redes de arrasto. Esta rede mede, entre 300 e 600 metros de comprimento com altura variando de 9,5 a 10 metros. Tem as malhas das mangas de 3,5 e 3,8cm de nó-a-nó e as do copo mais miudeiras. Todas as redes são bem encortiçadas e enchumbeiradas, senddo que, a rede de tainha é bem mais em função do peso excessivo da pesca. Cabos para puxar a rede, podem atingir até 1000 metros ou mais, pois o peixe está cada vez mais longe da praia, por fatores alimentares. Quando, nesta ocasião, o peixe chega à praia muito abatido e maltratado. Além dos pescadores (patrão, chumbereiro e remeiros) em terra ficam vigias que localizam a "manta" ou cardume e o caloeiro, homem designado a receber o "calão" para assim "deitar o lanço" ou largar a rede no mar. No caso da pesca for muito volumosa, fazem a "despesca" ou lançam outras redes para aliviar a maior. Chegando a praia, na rede "faz-se chumbo" ou põe-se o pé sobre a tralha de chumbeiros para a presa não fugir por baixo. Operação semelhante faz-se suspendendo o pano da rede, isto é, "fazer pano" ou "tapume" (barreira). A proporção que vai sendo recolhida à praia o cerco fecha no copo, onde enxuga ou côa. Ao final, o resultado da pesca é dividido (quinhão) entre os pescadores, sendo quem contribuiu puxando a rede também ganha peixe como retribuição.
Tralha de Armadilha
Bernunça
Artefato constituído de dois quadros de ferro com rede que se fecham ao controle de um fio num cabo de madeira que é utilizado na pesca do camarão. Necessário para isso, utiliza-lo em águas rasas e em noite clara de lua ou auxiliado com facho, onde a maré nesta ocasião, deverá se apresentar calma ou sem ondulações para que facilite ao pescador localizar o crustáceo. À luz dirigida, vale lembrar, o camarão permanece imóvel. O equipamento, espécie de alçapão, onde a parte inferior é fixa e a superior móvel é manipulada por um fio. Na extremidade superior do cabo o fio é controlado pelo pescador que, puxa-o, fechando a armadilha, capturando o animal. A malha do quadro é miudeira e feita de nylon.
Caçamba
Espécie de armadilha de concepção simples composta por uma vara, ramo ou régua de madeira flexível com tamanho variável (50 a 70 centímetros) e cordão ou barbante de até 1 metro de comprido. A montagem do engenho consiste de: amarrar do cordão na extremidade superior da vara; fixá-la com engodo (pedaço de peixe ou frango), na outra extremidade que fica submersa com ajuda de um peso. No momento em que o cordão estiver esticado, provavelmente, a presa estará na isca, onde com o auxílio de uma "coca" vai-se por trás do engenho, levanta-se o cordão vagarosamente e põe-se a rede por debaixo a fim de capturar a presa. É usado para pescar siri.
Coca
Artefato constituído por um saco (coador) de rede miudeira preso a um cabo de madeira. Algumas apresentam uma linha no fundo do saco facilitando a retirada, pelo avesso, do seu conteúdo. Este engenho, funciona como auxiliar da pesca em geral, normalmente, no armazenamento temporário do pescado.
Jererê
Consiste em um saco ou coador de forma cônica ou cilíndrica, de malha regular. em um arco de metal, variando o diâmetro. Este aro é suspenso por meio de três cordões em forma de pé-de-galinha, ligado a uma fieira comprida e tendo na extremidade um flutuador ou cabo de madeira, este último quando fincado no chão. O engenho funciona mergulhando-se o coador por meio de um peso colocado no centro e dentro dele as iscas (carcaças de peixes ou galinha). O siri, principalmente, penetra no saco atraído pelo engodo; nesta ocasião, vai-se suspendendo vagarosamente o artefato para não espanta-lo, conseguindo assim captura-lo.
Acessórios
São artefatos feitos de vários materiais e utilizando óleo animal, querosene ou gás como combustível para iluminar o local da pescaria. Nos lugares rasos, nas crôas (coroas), baixios, poços, lagoas e gambôas e mesmo nas praias e arrecifes, quando é noite de escuro (sem lua) preparam os nossos praianos, fachos de sapé, lamparinas, lanternas, candeias, etc., munidos de fisgas, forcas, cocas e bernunças, vão a cata de peixes, siris e camarões. O tipo mais comum na Ilha é o candeeiro conhecido por "pomboca", que é feito de lata em forma de cone com bico e alça, abastecido pela abertura superior onde nesta insere-se um pavil. O termo indígena para esta forma de pescaria é "tatátuá" ou "tatáu-ata" - "fogo que caminha n'água".
Bucheiro ou Bicheiro
É um gancho grande de ferro, desprovido de barbela, tendo um dos extremos afiado e o outro ligado a um cabo de madeira. Serve para apanhar peixes grandes já ferrados ao anzol ou malhados na rede. É usado também na pesca do polvo.
Fisga
É um gancho grande de ferro, desprovido de barbela, tendo um dos extremos afiado e o outro ligado a um cabo de madeira. Serve para apanhar peixes grandes já ferrados ao anzol ou malhados na rede. É usado também na pesca do polvo.
A Pesca em Santa Catarina. Lucas A. Boiteux, Florianópolis, 1934 Domínio Popular |